Edição do dia 18/05/2015

18/05/2015 11h31 - Atualizado em 18/05/2015 15h46

Mercado da indústria criativa cresce 90% no Brasil entre 2004 e 2013

Profissionais podem trabalhar em áreas como publicidade, design e pesquisa.
Ginástica cerebral pode estimular a criatividade.

Criatividade é o tema da Sala de Emprego desta segunda-feira (18). Estudo da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) mostra que o mercado da indústria criativa no Brasil cresceu 90% entre 2004 e 2013. Esses profissionais podem trabalhar em áreas como publicidade, design, moda, cinema, tecnologia e pesquisa. Este ano, o Brasil deve chegar a um milhão de profissionais formais nessas áreas.

Quem tem a criatividade como foco costuma ganhar mais. Nesse setor os salários podem chegar a quase o triplo da média nacional. “O profissional da indústria criativa tem esse olhar sobre o ser humano e é isso que as empresas precisam, porque não adianta fazer uma empresa com muita eficiência, um ótimo produto, mas não ser do interesse do consumidor. A grande diferença é a capacidade de você fazer gerar valor”, analisa Gabriel Bichara Pinto, coordenador de projetos de indústria criativa da Firjan.

E criatividade se aprende? Sim, é possível desenvolver esse dom. Em um curso do Senai, por exemplo, jovens têm aulas para criar sites e aplicativos móveis. Arthur se encantou pela área e já sabe que o futuro será cada vez mais criativo: “Às vezes eu fico pensando que eu nasci pra isso. Estou pronto para encarar este desafio. Eu sei que 100% eu não tô, mas eu buscando mais conhecimento pra mim eu consigo tirar de letra”.

Ginástica cerebral
De acordo com os especialistas, fazer as coisas de maneira diferente da tradicional ajuda a exercitar o cérebro. Por exemplo, andar de costas, trocar o relógio de pulso, tomar banho de luz apagada. Isso tudo é ginástica cerebral.

O curso Supera promete fazer essa ginástica e estimular a criatividade. “Tem melhorado muito a minha concentração, que às vezes a gente desvia a concentração, tem me ajudado na conscientização, a manter o foco ali no paciente, no que eu estou fazendo”, relata a dentista Clessy Cardoso, aluna no curso.

A bancária Erica Barrazanoni também pratica ginástica cerebral há mais de um ano. “A principal mudança que eu senti no meu dia a dia é a resolução de problemas. Eu percebi que com a ginástica cerebral eu conseguia resolver o problema com mais eficiência e maior rapidez. Tem algumas outras situações que eu vejo, em relação a trabalho em equipe, que ela melhora bastante. Você respeitar o outro, por exemplo, porque tem muita dinâmica onde a gente tem que ouvir o outro e juntos chegar em uma solução de apresentação pra sala”, conta.

A aula "para o cérebro" acontece uma vez por semana e dura duas horas. Mas tem muito exercício que dá pra fazer sozinho. O fundador do método no Brasil, Luiz Carlos Guarini, testou os exercícios primeiro em casa. “Meu filho mais novo tinha uma dificuldade muito grande de se concentrar e eu fiz aquilo que todo pai faz, psicopedagogo, psicólogo, ambiente isolado, disciplina mais rígida e nada disso tava produzindo efeito”, relata.

Foi quando Luiz conheceu o ábaco, uma calculadora japonesa. “Esse foi o primeiro instrumento de cálculo criado pelo homem e tem um efeito fantástico em termos de desenvolvimento e concentração. A gente começou a aplicar no meu filho. Os resultados foram muito bons e aí, porque não levar isso para a sociedade? Milhares de pessoas poderiam se beneficiar e aí veio o lado empreendedor. Criamos um plano de negócios, estruturamos toda a empresa e começamos. Nos últimos nove anos, a gente cresceu e hoje já somos mais de 160 escolas em todo o Brasil”, explica.

Exercitar o cérebro é como ir para a academia para ganhar um corpo mais bonito e mais saudável. Os exercícios tiram o cérebro da zona de conforto e a pessoa desliga o piloto automático. Com isso, as conexões entre os neurônios ficam melhores. Os resultados são mais concentração, melhor capacidade de resolver problemas, raciocínio mais rápido e um profissional mais criativo.

E você? Quer testar como anda seu cérebro? Faça os testes abaixo, preparados pelo Método Supera. Se quiser fazer mais desafios, clique aqui.

DESAFIO 1

Teste sala de emprego (Foto: TV Globo)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DESAFIO 2

teste sala de emprego (Foto: TV Globo)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DESAFIO 3

Teste sala de emprego (Foto: TV Globo)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DESAFIO 4

teste sala de emprego (Foto: TV Globo)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Confira aqui os resultados do teste


Adriana Valese, diretora da Escola de Artes, Arquitetura, Design e Moda da Anhembi Morumbi, participou de um chat sobre a importância da criatividade no mercado de trabalho.

A especialista falou sobre a relação entre timidez e criatividade. Segundo Adriana, é importante "se jogar", acabar com a timidez. Numa equipe tem pessoas que são criativas e não sabem como expor os seus projetos. É importante saber se comunicar para que outros da equipe possam expor o projeto do grupo. Tem que sair da zona de conforto para inovar.

Adriana também falou sobre a importância de pesquisar produtos e serviços do mercado para surgir com algo inovador, procurar uma maneira diferente de oferecer o mesmo produto ou serviço. Confira a integra do bate-papo no vídeo acima.